A falta
A falta
Na falta da força
Que sempre me fez viver
O jeito é procurar
Outros meios de sobreviver
Sem chão, sem destino
Um homem, um menino
Sem ter como sair
Preso nesse pergaminho
E a vida continua
Muita coisa ainda para acontecer
Me responda você : O que pode ser feito?
Para viver e não enlouquecer?
Na falta da força
Que sempre me fez viver
O jeito é procurar
Outros meios de sobreviver
Parece uma doença
Que não quer sair
Um problema sem solução
Um momento infeliz
Das desventuras de outrora
Fica a saudade imensa agora
Não se volta, não se vai
Ficamos nesse meio tempo
Em cima do muro
Sem saber de que lado caí
Quem observa de fora
Não imagina o pavor
São risadas que escuto
De toda a minha dor
Na facilidade inexistente
Na incoerência coerente
Fiquei sem ser entendido
Compreendido
Está tudo subentendido
Pouco a se dizer, a fazer
A falta que me faz
Escrever e nada mais
Sobre o que será feito
Pouco ou nada sei
O que posso afirmar
É que existe ainda sim uma força
Capaz de não deixar apagar
Essa chama de alegria
Que sempre tive e hei de prolongar
É a força, o poder de amar
William Brasil - Novos tempos - 28 de março de 2009 - Voltando quem sabe...
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